sábado, 12 de maio de 2007

Estrelas que sonhei.

Brilhos feito as luzes que beijei
em um dia retirado da infância,
e as mãos quais atos e instâncias
sorrindo às estrelas que eu sonhei.


Sonhando brumas em uma invenção
fazendo brotarem risos de inocência,
tal o desacato ponteando a cadência,
se, semeando ternura eu bebi imensidão.


Imensidão em cores d’aura passageira.
Sabe-se lá em quantas estações ela floriu?
Só sei das terras que chegou e que partiu
alvorecendo a beleza em flor de cerejeira.


Hanami! Vêem o clarão abrindo o portal?
São as chuvas caindo em pétalas nos ares,
é o bem-querer navegando pelos frios mares,
guiado pela prece às estrelas feito um ritual.