quarta-feira, 30 de maio de 2007

SONETO LXVI

Vejo pairar no mundo, investidas
oculta em ira, a mesma confraria.
Guerra!
Criação da anomalia!
Excremento de mentes desvalidas...
Trovejam gritos sem qualquer razão
de suas tribunas, decretam a leida qual se exclui sempre a mesma grei
que ao ódio de suas almas dá vazão...
Corre o sangue, que sacia o imundo
encharcando sonhos que foram de paz
segue o desastre cruel e profundo...
O terror se espalha, como ventania
vai ceifando vidas, em prol do poder
um dia terá fim, mas qual será o dia?