quarta-feira, 30 de maio de 2007

Et coetera

Absorve o perdão desta data que encurta,
tamanha à ausência semeada na escuridão,
bebendo agora as lágrimas da solidão
no silêncio da herdade que bifurca.


Vai felicidade, abraça o velho senhor,
canta a ele com tua voz, uma ode de piedade
em laços que inda une toda esta igualdade
incontida em relíquia de idêntico amor.


Completa o copo, pois, a casa está vazia,
ninguém bate, nada toca, ninguém fala,
talvez, entre aspas, ouça toda a minha estesia.


Hoje (...) eu só queria as tuas mãos em minhas mãos.
Vésperas não! Então, soa um riso que não falha
transbordando, enfim, o cálice em remissão...