quarta-feira, 25 de março de 2009

A FELICIDADE NA TERRA

A felicidade é uma questão de compreensão.
As criaturas que encaram a vida sem nenhuma compreensão da sua realidade espiritual não podem ser felizes.
Seus momentos de alegria e satisfação passam depressa e são bem poucos.
Porque elas colocam a felicidade onde ela não pode estar, querem encontrá-la em coisas ilusórias que logo se desfazem.
A felicidade mora em nós mesmos, em nossa consciência.
Temos um objetivo na vida e só somos felizes quando o estamos realizando.

As regras que André Luiz nos oferece mostram isso de maneira bem clara e confirmam O Livro dos Espíritos em sua questão 921.
No comentário a essa questão Kardec adverte: “O homem bem compenetrado do seu destino futuro só vê na existência corpórea uma rápida passagem”.
Descartes já nos alertava contra o perigo de confundirmos a alma com o corpo.
Quando não sabemos nos distinguir do próprio corpo o que buscamos é uma felicidade ilusória, egoísta e efêmera.
Ela pode nos satisfazer por alguns instantes, mas logo murchará em nossas mãos e nos sentiremos grandemente infelizes.

É bom gravarmos em nossa mente este ensino de André Luiz: “Criar alegria e segurança nos outros é aumentar o nosso rendimento de paz e felicidade”.
Esta não é apenas uma recomendação moral, é uma lei cientifica.
Porque a vida humana é psíquica e não material.
Vivemos num oceano de vibrações psíquicas, em permanente permuta com as outras pessoas.
Se pensamos no mal atraímos vibrações más, se pensamos no bem atraímos boas vibrações, e se fazemos o bem criamos um pontecial de bondade, paz e felicidade ao nosso redor, beneficiando também os outros.

É evidente que não podemos mudar o mundo por nós mesmos.
Nem podemos fazer-nos anjos de um momento para outro.
Temos o nosso passado negativo, mas o presente nos oferece a oportunidade de criar um futuro positivo.
Enquanto o criarmos com nossos bons pensamentos e boas ações teremos a felicidade que é possível ao homem gozar na Terra, mundo ainda inferior, de provas e expiações.
Venceremos nossas provas com alegria e superaremos nossas provações com esperança, compreendendo que nos libertamos a nós mesmos para a felicidade real do espírito que é o destino de todas as criaturas.