sexta-feira, 27 de março de 2009

Razão do meu tentar viver...

Quantas coisas deixam saudade...
não tem jeito.
Chega de mansinho,invadindo
fazendo sangrar o peito.

Hoje seu rosto se desenhou
no meu espelho,
acordando recordações.

Veio seu coração a mim inspirar,
então lhe fiz esse poema,
neste colóquio de saudades,
fico tentando decifrar meu dilema.

Fragmentos de recordações
que se embalam na memória
fases de compiscuas alterações
fundidas numa só história.

Quando ajoelhados
ficávamos abraçados
chorando e sorrindo
pedindo que não nos separasse,
que não dividisse esses corações
eternos apaixonados.

Hoje, já não nos falamos
de amor...
já não mais trocamos caricias
e beijos apaixonados...
mas as escondidas de nós mesmos
nos amamos como no passado,
em meio a dor,no silêncio
da solidão de nossos
corações....assim nós não
falamos de tristezas nem de amor,
apenas o vivemos na maior intensidade

Cada cena cúmplice fiel
exala odores,estranhos perfumes
que só eu e você
nas longas noites de paixão
sabíamos sentir...

Hoje,meu corpo sente
e exala o mesmo perfume
a mesma sede de carinhos,
olho para o céu e aqui
perdida na imensidão do mar
vejo seu rosto refletido
nas espumas no meio das
ondas,a me sorrir, a me olhar
e no lamento triste do vento
ouço sua voz a me dizer:
Ainda amo você!