sábado, 25 de outubro de 2008

Quem Fica

Poucas dores doem tanto quanto a da separação de um ser muito querido, que o desencarne retira de nosso convívio.
A primeira idéia que nos vem é a de que perdemos. Perder alguém. Perder a chance de estar com quem tanto amamos.
E o único sentimento capaz de suavizar nossa passagem por estes momentos tão difícies é a FÉ.
A fé nos traz pensamentos confortadores, de que só estamos temporariamente separados, mas não sozinhos.
Torna possível entender que a perda só existe do nosso ponto de vista. No contexto universal, é mais uma destas idas e vindas de Espíritos em evolução.
Aquilo que nos parece um acidente, uma fatalidade, uma cirurgia que não deu certo, muda de figura sobre o pano de fundo da fé. Uma tragédia aos nossos olhos pode ser um grande êxito na jornada espiritual daquele companheiro que parte. O que pensamos que não deu certo, pode ter dado muito certo aos olhos de Deus.
Na verdade, não dispomos de elementos para avaliar o que representa, para nosso irmão ou irmã, a morte de seu corpo físico. Não devemos então duvidar de que Deus esteja, neste exato instante, providenciando para ele o melhor.