segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A PAZ DEPENDE DE NÓS!

O ser anda confuso em estradas turvas,

caminha só, ou em bandos, aleatoriamente

alastrando suas vias cruciantes de ansiedades,

imergindo alma em rios fundos, de águas escuras.


A cobiça do ter é aspiração única a alcançar,

não importa ceifar, atropelar o semelhante.

Em palavras imprudentes à guerra semear,

delineando um chão virgem lacrimejante...


O egoísmo prolifera, um brado tão injusto

que aprisiona canto brando da humildade,

abocanha a esperança no ventre do justo

o som dissonante-obscuro da vil vaidade...


No homem hígido, há gotas de boa vontade!

Um espírito que permite fluir sua luz interior

e contrito, reverencia ao Pai da Humanidade,

implorando por castas semeaduras de amor!


Uma orquestra de harmônica solidariedade

urge abrolhar na estrada e, ao orgulho calar a voz!

Para que a alva paz brote, nesta era de insanidades

é preciso fazer uso, do lampião que há em nós!