sábado, 11 de outubro de 2008

O DEUS QUE MORA AQUI

Esse Ser que me faz ser,
veste o brilho das chuvas de prata,
sem molhar ou queimar,
amoroso olhar a me cobrir.
Chega manso,
nas horas mais necessárias,
se faz, enérgicamente compreensivo,
no seu colo infinito.
Clareia meus pensamentos,
varre comigo,
todos os negativos passados,
Ajuda-me nos projetos,
mal começados,
desembaraça os mais atrapalhados.
Aconselha-me a não esperar flores,
que, eu, construa meu jardim.
Não determina meus caminhos,
presenteia-me com várias opções.
Observa o meu dia,
verifica o meu comer,
Atende o meu pedir,
dando-me paciência,
para aguardar.
Antes que a noite avance,
conduz-me ao leito,
afaga meu coração,
e, com Êle, atento,
encontro a paz..