terça-feira, 14 de outubro de 2008

Alquimista do Amor

Ao murmúrio do seu doce canto

Sinto meu corpo suave acalanto

Quando me trazes os seus recantos

E cobres meu corpo com mantos



E seu lamento de forma magistral

Chega como um jardim escultural

Plantado com as mãos líricas do amor

E sementes beijadas tal um beija-flor



O encantador que me alucina a calma

Com seus versos ao entre luzir a alma

É um anjo de luz trazido do azul céu

O alquimista que traz beijos de mel



E esse amor recortado e flagrado de ais

É de um pássaro de eternas asas imortais

E quando suas mãos me entregam flores

A vida colore na colheita dos amores



Do desamor é pura ausência

E seus versos de astros languidos

Respiram seu nome em delicados véus

E voam meu corpo colorindo o céu