sexta-feira, 6 de junho de 2008

Anjo Reverso

Na imagem sombria do pseudo enfermo

Surge a devassidão de caráter em corpo

Julgamento excêntrico da sisudez nata

Donde arremessa ao êxtase dos lamentos



Nas mãos, meios de fuga jamais imaginados

Estigma perigosa, elos perversos do inconsciente

Na distância que devora o espaço preenchido

Em laços desatados de olhos atados e fungidos



Resiste na escrita, nas insígnias cansadas da vida

Na fé que sustenta, parte e ao descarte, atira!

São amores vencidos, sofridos, perdidos



Um sorriso que persiste e na face finda

Na tristeza da alma que insiste, regressa;

Um fosso de águas - tementes e profundas