Anjo Reverso
Na imagem sombria do pseudo enfermo
Surge a devassidão de caráter em corpo
Julgamento excêntrico da sisudez nata
Donde arremessa ao êxtase dos lamentos
Nas mãos, meios de fuga jamais imaginados
Estigma perigosa, elos perversos do inconsciente
Na distância que devora o espaço preenchido
Em laços desatados de olhos atados e fungidos
Resiste na escrita, nas insígnias cansadas da vida
Na fé que sustenta, parte e ao descarte, atira!
São amores vencidos, sofridos, perdidos
Um sorriso que persiste e na face finda
Na tristeza da alma que insiste, regressa;
Um fosso de águas - tementes e profundas
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