quarta-feira, 25 de junho de 2008

NÃO À CHINA

Corpos inertes no chão à deriva
peões que passam indiferentes
em ruas conspurcadas sem vida
risos rasgados, e impertinentes



Cães perseguidos, e torturados
gatos em celas assim diminutas
mal refeitos, f´ridos, degolados
servidos à mesa, mais as frutas



Quem pode ser assim tão cruel
sugerindo que são só tradições
comendo de tudo, e a tudo fiel



E um povo de séculos: o chinês
exige-se evolução e condições
pra fugir, ao pequeno burguês