quinta-feira, 26 de junho de 2008

Não Me Sinto Culpada

Surpresa e feliz com tuas declarações

De amor por mim

Vesti minhas respostas de dourado

Sentindo refulgir em meu cerne

A luz da verdade em tuas palavras...



Tentei transformar sentimentos emoções

E toda minha ternura

Na mais bela sinfonia

Mas incapaz escrevi simples poesia!



Distante do teu próprio contexto

Jamais me senti pronta a realizar projetos

E incluir-me em teu universo

Ah quanto esperei e quanto implorei às divindades

Que nos tornassem eternamente unos!



Infelizmente tua abstração em não sentir

Nem ouvir minhas súplicas de amor

No clamor de cada verso

Que por certo julgavas sem sentido!



Porém para mim nada está perdido

Não encontro labirintos perto nem distantes

Que de ti me apartem...



Não há que haver vãs tentativas

Para que as sementes do amor

Germinem entre almas predestinadas

A se amarem e se unirem

Mesmo que uma das partes não o sinta!



Há sim que transcenderem fronteiras intransponíveis

E partirem para a realidade dos sonhos

Antes que eles feneçam como a delicadeza das flores

Sem esperança da existência de uma pequena fonte à sua frente

Que lhe sacie a sede na falta do orvalho das noites!