segunda-feira, 26 de maio de 2008

OUSADIA

Foi de uma maneira ousada
e cheia de alento,
Que consegui fugir às investidas fortes
de um vento agreste...
e que o vergar constante de um
de um cipreste,
me anunciava, sem vacilar,
o presságio de morte iminente!
Numa pertinácia constante
esperei, para ver no meu sextante
a mudança essencial...
Que me levou a seguir o rumo certo
para mim, fundamental!
É planando...
Numa brisa suave e doce
que abro minhas asas...
E, voando...
Atravesso o mundo
tendo o azul do céu como
pano de fundo,
vou ao encontro de um amor
que sempre foi meu...
Mas que, numa tempestade,
desapareceu!...
Na altura de a encontrar
ela voltará a sentir em seu rosto
a brisa suave e quente, vinda de leste
e, o seu corpo, será bafejado
com os raios multicolores do sol
que ela tanto carece...
Para continuar a respirar...
E a viver...
Um amor, que jamais
irá desaparecer!