A submissão
Conhecemos Deus desde que nascemos. Nem nos apresentam. Ele é, sem que nada intervenha.
Alguns, crescendo e tendo experiências, acreditam e outros, deixam de crer. Mas o crer não significa aderir e há muitas pessoas que preferem ser independentes, como se existisse uma verdadeira independência.
Nos tornamos independentes de umas coisas e escravos de outras, às vezes pequenininhas, mas sem as quais não podemos viver.
Deus é bom, é amigo, Ele nos ouve, nos ajuda... e tudo o mais que serve para a nossa conveniência. Porém, Ele é bem mais que isso. Nos esquecemos que somos criação e não criadores. Interpretamos à nossa maneira o que vemos, sentimos, o que queremos.
Deus nos deu um jardim e colhemos poucas flores, pouco néctar, nos deliciamos menos com os perfumes, por que nos contentamos da nossa visão humana e limitada. Nos impomos limites e pensamos que somos grandes, abertos ao mundo. Somos insubmissos.
Por que nos ligamos à comunidades, clubes, grupos onde todos têm os mesmos interesses e achamos que espiritualmente podemos ser independentes? Não dependemos nós uns dos outros? A nossa fé, reunida, não teria um cheiro mais suave? É claro que sim... e obtemos menos da vida por opção própria.
Deixar Deus agir num coração entregue e derretido é abrir a janela da alma a novos horizontes, novos encontros, novas experiências. E Ele não pede nada a mais de nós. Nada mais.... mas a escolha é nossa.
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