quinta-feira, 10 de abril de 2008

A Uma Hortênsia...

Obrigado, irmã flor, por te abrires

Num sorriso de seda... (ou de veludo?)

À Alma e ao coração me dizes tudo

Tua fragrância inebria-me os sentires...



O bicho-homem, irmã flor, baniu o belo

E o próprio Criador ele matou!

Sua presença o Infinito maculou

Desfez-se da pureza e do singelo...



Obrigado, irmã flor, pela Existência

Efêmera – que rindo me ofereces...

Em tua corola: comovidas preces!



Cada pétala: um Salmo do Senhor...

Sou teu irmão pelo mesmo Criador

Que a mim me fez poeta... e a ti hortênsia!