terça-feira, 29 de abril de 2008

Madeixas da manhã.

Permita-me saciar esta minha sede,
No frescor desta tua essência.
Porque para sempre pode não ser o amanhã.

Exponha as raízes dos teus sonhos.
Para assim tingi-las de prata,
Quando da lua o reflexo saltar em risos.

E então os riscos não mais pesarem,
No pesar de uma dor, a dor de quem não tentou;
Todas as hipóteses da sensação...

Mate-me a cada minuto assim como o tempo.
Este que se esvai perversamente,
Sempre mais rápido; quando estou contigo.

Castigo, que reveste estas ocasiões.
Onde o estar aflito não dita o estorvo ao prazer,
Que nos envolve nas madeixas desta manhã.