Madeixas da manhã.
Permita-me saciar esta minha sede,
No frescor desta tua essência.
Porque para sempre pode não ser o amanhã.
Exponha as raízes dos teus sonhos.
Para assim tingi-las de prata,
Quando da lua o reflexo saltar em risos.
E então os riscos não mais pesarem,
No pesar de uma dor, a dor de quem não tentou;
Todas as hipóteses da sensação...
Mate-me a cada minuto assim como o tempo.
Este que se esvai perversamente,
Sempre mais rápido; quando estou contigo.
Castigo, que reveste estas ocasiões.
Onde o estar aflito não dita o estorvo ao prazer,
Que nos envolve nas madeixas desta manhã.
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