quarta-feira, 30 de abril de 2008

SALMOS DA VIDA

Como num túnel do tempo resume-se a vida,
mas no próprio tempo arquiva-se tantas histórias belas e queridas.
Eu também faço parte de um tempo que a tempo de dizer,
posso nesse tempo ainda viver,
e em outro tempo,
já esquecido morrer;

Da morte não se esquiva, nem se engana,
pois a vida é como uma chalana navegando por um rio,
que sobe ou desce, e quando ao destino chega,
é ali que a vida tristemente aos poucos fenece.

Somos assim, parte de um universo único e verdadeiro,
e que num ato derradeiro,
nos faz alegre ou triste e que persiste com a gente brincar,
impondo-nos o amor
e fazendo a nossa vida alegremente amar.

Se buscas as quietudes afins,
encontrarás os jardins de belas flores
e em pétalas amalgamadas,
as idolatradas histórias de belos amores;
Mas se nas buscas incontidas
encontrares algumas lágrimas sentidas,
saibas que são minhas...
São lágrimas derramadas
e do coração tristemente vertidas.