segunda-feira, 28 de abril de 2008

Bailarina Encantada

E como um cisne bailava...

Imagens formadas na mente

E em meio à luz que iluminava

Rodopiou célere com seu amante.



Imaginados traços naquele salão

O doce par em valsa, os abraços...

Sentindo os pés saírem do chão

Os rodopios, a menina, os laços.



Lembrou-se da Primavera...

Das flores e daquela espera

A rosa enfeitando os cabelos

A quimera, o amor, os apelos.



Dançou, bailou como nunca!

Cantaram sua alma os bandolins

Lembrou-se dos beijos na nuca

Viu-se ao redor de querubins.



Sentiu-se a estrela iluminada

A bailarina do amor encantada

Dançou rodopiou, enfim chorou!

Embriagada, de repente acordou!