terça-feira, 15 de abril de 2008

AMOR

No amor não existem regras, podemos tentar seguir manuais, controlar o coração, ter uma estratégia de comportamento, mas tudo é bobagem. O coração decide, e o que ele decidir é o que vale. Quem ama vence o mundo, não tem medo de perder nada.

O verdadeiro amor é um ato de entrega total. A vida espiritual se resume em amar, não se ama porque se quer fazer o bem, ajudar ou proteger alguém. Amar é comungar com o outro, é descobrir nele a centelha de Deus.

Na vida real, o amor precisa ser possível, mesmo que não haja uma retribuição imediata. O amor só consegue sobreviver quando existe a esperança, por mais distante que seja de conquistarmos a pessoa amada, o resto é fantasia.

Aquele que é sábio, só é sábio por que ama, e aquele que é tolo, só é tolo por que pensa que pode entender o amor.

Quem ama precisa saber se perder e se encontrar. O amor e as represas são iguais, se deixarmos uma brecha por onde um fio de água possa se meter, aos poucos ele vai arrebentando as paredes e chega um momento em que ninguém mais consegue controlar a força da correnteza. Se as paredes desmoronam, o amor toma conta de tudo, já não interessa o que é possível ou impossível.

Amar é perder o controle. Existem coisas na vida pelas quais vale a pena lutar até o fim. O universo sempre conspira a favor dos sonhadores, o universo sempre ajuda a lutar por nossos sonhos, por mais tolos que possam parecer, porque são nossos sonhos e nós sabemos o quanto nos custa sonha-los.

Desnecessário é conversar sobre o amor, porque ele tem sua própria voz e fala por si próprio.