VÔO...
Eu posso estar à mercê do mundo em que me vejo.
Sujeita aos oásis e às secas, ao que prezo e ao que me recuso.
Mas quando fecho os olhos e me pressinto,
Eu sou mais verdade, sou mais o que sinto.
É como voar.
É como voar.
É como viajar sem liames em mim.
É como voar de mim
Pra dentro do sem fim.
Porque tenho verdades que construí do tudo,
Porque tenho verdades que construí do tudo,
Não sou prisioneira
Sou caminheira de muitos alens.
Não faço pactos com a morte,
nem brinco com a vida.
Nem desafio ninguém.
O tempo é meu mensageiro,
O tempo é meu mensageiro,
É quem me traz notícias de mim,
Do que me faço,
Do que faço sentir.
E quando fecho os olhos,
E quando fecho os olhos,
E me pressinto,
Sou liberdade,
Sou o que sinto.
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