Metáforas da vida
Pode um coração morrer
se não ainda não morreu?
Sentindo os braços frios
da morte ainda bem distante...
Vivendo mastigando
a tristeza que rasga
o coração
que dilacera a emoção
que estropia a vida...
Desfiando rosário de dor
imensas saudades habitam
esse universo negro.
Tudo é incolor
inodoro,apático, indolor.
Calçadas esburacadas
onde caminha a pés descalços
em pedras pontiagudas,
sem deixar rastros de sangue
dos pés feridos.
Corpo dilacerado
nem sente que foi mutilado
atrofiado.
Pobre alma doente
padece os pecados da mente.
Nem sabe que ainda está vivo,
nem reage as artimanhas
do destino,
não sabe que essa é sua sina
viver trôpego pelas esquinas.
Triste aborto da natureza
onde reina infinda amargura ,
esse coração teima ainda em bater,
desafiando as leis
naturais da sobrevivência.
se não ainda não morreu?
Sentindo os braços frios
da morte ainda bem distante...
Vivendo mastigando
a tristeza que rasga
o coração
que dilacera a emoção
que estropia a vida...
Desfiando rosário de dor
imensas saudades habitam
esse universo negro.
Tudo é incolor
inodoro,apático, indolor.
Calçadas esburacadas
onde caminha a pés descalços
em pedras pontiagudas,
sem deixar rastros de sangue
dos pés feridos.
Corpo dilacerado
nem sente que foi mutilado
atrofiado.
Pobre alma doente
padece os pecados da mente.
Nem sabe que ainda está vivo,
nem reage as artimanhas
do destino,
não sabe que essa é sua sina
viver trôpego pelas esquinas.
Triste aborto da natureza
onde reina infinda amargura ,
esse coração teima ainda em bater,
desafiando as leis
naturais da sobrevivência.
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