quarta-feira, 23 de maio de 2007

Divagando...perdida...

Em mim há uma grande janela
por onde se adentra
dor,saudades,melancolia.

È o meu interior
vasto,vazio, sombrio.
Não sei se acredito mais
na vida...em nada...
Como é triste o amanhecer!

Me tornei cética,
procuro atraz das estrelas
uma razão para lutar
pela sobrevivência...

Talvez se eu fosse uma
arvore,e não esse corpo
sem alma...seria feliz.
As arvores não conhecem
nada de ciência e religião,
elas são felizes na eterna
e completa inércia.

Elas ainda desfrutam
igualmente a sublime e
verdejante existência.

São ricas, abençoadas,
nos dão as sombras
os frutos, as flores...
emprestando ainda
na supremacia sábia
sua beleza ao mundo.

E quando suas folhas
caem,secas,envelhecidas
ainda assim, servem ao
homem...são uteis.

A tecnologia
as transformam em papel
onde os poetas deixam
registrados seus preciosos
tesouros...poemas que
são transcritos do coração.

Fragmentos reais da
essência de uma existência.