sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que,
talvez por isso, esteja cada vez mais rara:
a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres
e que abrange bem mais do que dizer
um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã
até a hora de dormir e que
se manifestanas situações mais prosaicas,
quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la
nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam.
E quando falam, passam longe da fofoca,
das maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-las
nas pessoas que não usam um tom superior de voz.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores
porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem
demonstra interesse por assuntos que desconhece,
é quem cumpre o que promete e,
ao receber uma ligação, não recomenda à secretária
que pergunte antes quem está falando e só depois
manda dizer se está ou não está.

É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo
apenas para se adaptar ao de outro.


É muito elegante
não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Sobrenome, jóias, e nariz empinado
não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que
ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo,
a estar nele de uma forma não arrogante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural
através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

Educação enferruja por falta de uso.
"LEMBRE-SE de que colheremos,
infalivelmente aquilo que houvermos semeado.

Se estamos sofrendo,
é porque estamos colhendo
os frutos amargos das sementeiras errôneas.

Fique alerta quanto ao momento presente.

Plante apenas sementes de sinceridade e de amor,
para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade.

Cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou."