quinta-feira, 28 de maio de 2009

Meu Guerreiro

Coloco o amor nas flores do altar
Já as macieiras rescendem o lugar
Arrepio o nostálgico som do vento
Aguardo meu guerreiro em silêncio

Ao olhar a janela junto ao céu azul
E no tremular da carpa ao vento sul
Sinto a coragem de um amuleto luz
Como um santuário que de ti reluz

Num fascínio ser tua maiko violeta
Que voa em teu corpo tal borboleta
O quimono vermelho de seda desliza
Sente teu cheiro e nos mimos se alisa

Na delicadeza do meu canto flutuante
Redobro falsetes a tua espera amante
Sinto teus passos de monge ao chegar
O corpo rubra arte a cerimônia do chá