sexta-feira, 2 de maio de 2008

Hei de chorar

à margem da fonte que definha
das pedras frias, almas esculpidas
nas sombras fugindo horizontes ...


hei de apagar incêndios e loucuras
delírios , tormentos dos corpos
imagens que a poesia mentia...


hei de calar a saudade do peito
cores , fantasias e ilusões
sonhos, prantos que ainda sangram.