quinta-feira, 1 de maio de 2008

Anjo

Vejo-me na escuridão

Dentro de um calabouço

Preso algemado.

Dos meus olhos escorrem lagrimas de lamentações

Clamores de ajuda.

Vida, venha em mim!

Sol, brilha em meus olhos,

E tira essa sombra que me cega.

Me cega,

Não consigo ver nada.

Estou preso.

Alucinações, paisagens que não existem,

E um pedido de socorro dito

Desesperado em mim.

Deixem-me anjos caídos!

Preciso viver em luz.

Olhos fulminantes,

Risos com más intenções,

As paredes começam a romper.

A loucura vem em meu ser,

Desesperado estou.

Preso em um labirinto

Não consigo sair.

Quero gritar, mas sem voz estou.

Ajudem-me!

Uma luz na escuridão é o raio de sol.

Meu cristal, meu brilho,

Meu amor, minha fuga deste desespero...

Tire-me desse transtorno, dessa alucinação!

Não quero estar nessa prisão,

Nesse labirinto de escuridão.

Meu cristal, meu brilho!

Tira-me dessa solidão.