quinta-feira, 3 de abril de 2008

TÃO LONGE E TÃO PERTO DE MIM

É quando mais preciso de ti que sozinho
não me deixas, exaltando aqui o carinho
com que, presenteias, os dias de solidão
se, as horas vagas, teimam, e não se vão

Porém não te vendo bebo do bom vinho
casta co que tu me ofertas, devagarinho
para eu deglutir com toda rica satisfação
o que vem, bem lá de dentro do coração

E, todo o manancial, de prazeres é lauto
pois estar contigo é quase sobrenatural
Eis dancemos à lua, e gritemos bem alto

o que vai dentro de nós, quando juntos
Somos um e só ser, como não tem igual
e é em conjunto, que urdimos assuntos