domingo, 20 de abril de 2008

SOMAR E DIMINUIR

Somar e diminuir - duas contas fatais na senda de todas as criaturas.

Observa: quando a claridade solar se reconstitui nesse ou naquele hemisfério, cada manhã, rearticulam-se as oportunidades de estudar e aprender, fazer e realizar, renovar e melhorar, para cada espírito no educandário da Terra.

A vida é a grande escola suscitando operações múltiplas nesse sentido, visando a atingir as equações de progresso e burilamento que nos digam respeito.

Prestigiando-nos votos e esperanças, a Divina Providência nos confia tarefas determinadas, em nosso próprio benefício, e se não as cumprimos ou se as cumprimos imperfeitamente, eis-nos compelidos a suportar os empeços alusivos à repetência ou chamados a subtrair os possíveis erros de nossos acertos prováveis.

Entre o impositivo de somar os bens que tenhamos talvez efetuado a se nos incorporarem por luz e mérito, no patrimônio pessoal, e o imperativo de extinguir os males que, porventura, tenhamos perpetrado, a se nos expressarem por dívida e reparação na ficha cármica, transcorre a nossa existência física na Terra, a fim de que se nos consolide, de etapa em etapa, a gradativa liberação da inferioridade que nos seja própria.

De coração voltado para semelhante realidade, não despendas a riqueza das horas com desespero e azedume, desalento ou lamentação.

De tudo o que fizermos, em prejuízo dos outros, seremos chamados ao reajuste indispensável no tempo e nas circunstâncias que se nos façam precisas.

"Amai-vos e instruí-vos!" - conclama a Divina revelação.

Recordemos: Deus dá o tempo por território de possibilidades em proporções iguais para todos.

Somar os bens para multiplicar a felicidade geral, tanto quanto diminuir os males, a fim de que as bênçãos da vida sejam divididas, em favor de todos, é responsabilidade que compete a cada um.