terça-feira, 15 de abril de 2008

Minhas Linhas.

Como cantilena
Te apresentas em todas as esquinas
De minha vida.
Ninguém nos separará,
Estas em todos os cantos e recantos.

Mostro em linhas,
Rabiscos de minh'alma
Versos antigos, guardados comigo.
Minha carne, meu sangue,
Âmagos, expostos sem pudor,
Sem qualquer senso de ridículo!

Eu e Tu,somos Nós.
Carne e unha.
Pulsar de vida presente
Na ausência de minhas quimeras,
Sombra da mesma sombra,
Clones.

Ao te expor, linhas minhas,
Transcendo-me.
Abandono a dor e sou livre!

Em versos - minha imagem verdadeira.
Em letras - mostro o mundo de vida
Que não é vista pelo humano,
E pelas linhas - vivo eterna!