domingo, 6 de abril de 2008

A cor dos nossos versos

Fui pela madrugada, sorrateiro,

Para ler teus poemas coloridos

Que os meus andam cinzentos, escondidos

Sob a tristeza que há no meu tinteiro.



Rascunho guardanapos dia inteiro

Mas nada impressiona os meus sentidos

E os meus versos insonsos descabidos

Vão engrossar o rol do meu lixeiro.



Ó musa por que ruas é que andaste?

O que fizeste à cor do meu contraste,

Que coloria os versos que fazia?



Onde guardaste a cor que em mim jorrava

E que prodigamente despejava

Sobre os versos de amor que te escrevia?