terça-feira, 1 de abril de 2008

Abrindo os olhos

Quando não há nada mais a ser dito, silencia.
Quando não há mais nada a ser feito, permite apenas ser,
apenas estar, e fica na companhia do teu coração
e este indicará o momento apropriado para agires.
Quando a lentidão dos dias acomodar tua vontade,
enlaçando-te com os nós da intranqüilidade,
descansa e refaz tua energia.

Não há pressa, a prioridade é que encontres
novamente a tua essência para que
tenhas presente em ti a alegria de ser e estar.
Quando o vazio instalar-se em teu peito,
dando-te a sensação de angústia e esgotamento,
repara tua atenção e encontra em ti mesmo
a compreensão para este estado.

É necessário descobrirmo-nos em tais estados,
para que estes não se transformem
no desconhecido, no incontrolável.
Tudo pode ser mudado, existe sempre uma nova
escolha para qualquer opção errada que tenhas feito.

Quando ouvires do teu coração que não há nenhuma
necessidade em te preocupares com a vida,
saibas que ele apenas quer que compreendas
que nada é tão sério a ponto de te perderes
para sempre da tua divindade, ficando condenado
a não ver mais a luz que é tua por natureza.

Não te preocupes; se estiveres atento a ti mesmo
verás que a sabedoria milenar está contigo,
conduzindo-te momento a momento àquilo
que realmente necessitas viver.

Confia e vai, teu caminho é de paz.
Nada é mais gratificante que ver alguém emergir
da escuridão apenas por haver acreditado
na existência da luz.
Ela sempre esteve presente...
Era só abrir os olhos.