quarta-feira, 3 de setembro de 2008

EM SILÊNCIO ESCUTAMO-NOS

Se não fosses tu, ó meu grande amor,
não haveria lugar, para mais ninguém.
Pois todo o amor que tive, ficou aquém,
daquele que hoje me ofereces em louvor.

Não acredito em destino mas tu vieste;
vieste para me amar e deixar-te amar.
E assim caminhamos, pela orla do mar,
num lindo sorriso, que tu lá puseste.

Aceita o meu silêncio, que é de prata.
Assim como eu guardo o teu em respeito.
Que de mim tens tudo, todo o meu preito.

Isto porque somos feitos doutra nata,
e tudo nasce de dentro do nosso peito:
onde o verso cresce e amadurece de jeito.