sexta-feira, 26 de setembro de 2008

PERFUME DA ROSA DO AMOR

Sinto no ar ainda a pairar
o perfume da rosa do amor
aroma de saudade e de certeza
que o tempo não pode me consolar.
As horas se vão e não voltam
o coração mais ainda se aperta
na angústia dolorida da esperança
que o ipê com seus galhos nus
não se seque e seja meu companheiro
nesta minha longa espera.

Meus olhos se embaraçam em mais um outono
quando olho para o sol e não vejo a sua luz,
as lágrimas que escorrem dos meus olhos
são como pingos de chuva,
descem e caem na terra
se perdem no tempo
que à tua ausência,
sempre me conduz.