sábado, 30 de agosto de 2008

INQUIETAÇÃO

Estou te esperando...
Amor ainda te espero.
Perdoa-me pelo mal que te causei,
Não sou a indesejada, eu não quero
Ser o motivo de mais inúmeros talvez.

olha meus olhos são da cor da esperança
e reluzem sob a luz do amanhecer
que desejam vem alem desta pujança
um riso alegre feliz por se viver.

Aqui estou quieta e submissa,
como o tempo passo tão veloz,
mas, me quedo se tua voz soa sinistra
e corro ao vento pelo medo do algoz.

Abriga-me em teus braços de promessa,
Afoga-me em teu peito de doçura,
Estou com as lágrimas correndo às avessas,
Por favor deita-me em prados de candura.

Agora que meus soluços se dispersam
e alcançam o ínfimo do que um dia me doastes
Acode-me nessa fúria submersa
E me absolve desse mal que me alcançastes.

como o burburinho de uma aldeia
vivo inquieta por tão triste demora;
amor, não fui cruel e nunca seja,
estou pacífica no muito que se enseja
e desgraçada pela dor que ainda mora.