sábado, 30 de agosto de 2008

BARCO A DERIVA

A vida é um desfragmentãção,
Grande renuncia,
Tudo começa na partida,
De frações pequena,
Todas as horas ,dia ,mês anos.
É a ironia maior.
De renuncia em renuncia aos poucos a vida vai embora...

Voltas-te de novo, doce amor de outrora,
Nos teus olhares comovida expressão.
O meu coração transformou em labaredas,
Chamas adormecidas...

Há uma ancora no fundo,
Sou que nem um barco a derida pelos mares do mundo,
Que jaz o marinheiro morto...
elas rotas ao tempo...
Mastro em pedaços...
E te vi seguir.
Acenas-te-me teus braços na dura despedida.
Eu que fiquei só e
Sem destino;
Sem um porto de esperança
A vida desfragmentou,
Tudo em pó se tronou,
Apenas sobrou fotografia em um roto albo
De saudade, saudade de um espaço pelo tempo,doces momentos
Que alguém que amou alguem pelo espaço.
É amigo (a)
A vida é um barco a deriva !