A Lira da Paz
Canta a alma dos poetas;
versos de amor e de paz;
canta nas rimas incertas;
aquilo que lhes compraz.
Toca a doce lira da poesia;
dedilha as cordas afinadas;
cantando assim sua utopia;
pela paz por eles almejada.
Harpejos de pura emoção;
sustenidos dos sentimentos;
afinados no fausto diapasão;
das alegrias e dos tormentos.
Óh paz, que nos recubras tu;
com o manto da serenidade;
recobrindo o nosso corpo nu;
em meio a tanta adversidade.
Óh paz, minha musa fugidia;
vem nossas almas acalentar;
e o véu da noite transformar;
no alvorecer de um novo dia.
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