quinta-feira, 11 de outubro de 2007

minto?

Sinais,
numerosos reflexos, neons
refletem juramentados,
sua performance lítica...
A cada esquina um grupo.
Em algumas casas,
luto.
E algumas ruas,
vultos.

As placas
de início, com luminosidade forte,
agora quase opacas
distingüem várias sinas e sortes...
Em verdade o tempo passou
e talvez somente algumas poucas sementes,
tenham percebido...

O rítmo continua o mesmo.
Um enorme vazio.
Uma praça erma.
E vários grupos distintos...
Um caminhar a esmo.
Um dizer vadio.
Uma solidão mesma,
e ao fundo,
impregnado a um cenário rotundo,
a solidão...

Muitos sorriem.
Poucos realmente o fazem,
porque sentem.
Ao final,
tanto aqui quanto acolá,
em qualquer lugar
onde se desenvolvam respingos de verdades,
quem domina
e se faz sina,
é a mentira.

Nos GRUPOS OS ACENOS,
OIS E OLÁS...
Parece que encontramos o paraíso!
Qual o quê, modo/esperança de falar...

O que me toca e eu sinto,
arrepia-me sobremaneira...
Por acaso
também minto?