domingo, 25 de outubro de 2009

O ALTAR DO AMOR

Tantas mentiras fantasiadas de verdades,
tantos enganadores dizendo-se senhores da razão, tanta ilusão proclamada no coração,
que eu chego a duvidar do amor.
Eu não creio mais na autenticidade do sentimento, nem no sangramento da dor,
eu só creio no devaneio-encanto, do verdadeiro amor.

Quantos sonhos esquecidos,
desvanecidos na poeira do tempo enganador, quanta vaidade enaltecida na lágrima escorrida da dor, quanta falsidade vestida na amizade do irmão, que me leva a duvidar do sentimento estacionado no coração.

Ah, santo sentimento! Se tu soubesses o quanto em minha alma és verdadeiro!
Se soubesses do encanto que enaltece minha emoção, com todo teu esplendor, então tu dirias, esse é o coração aonde se ergueu o verdadeiro altar do amor.