quinta-feira, 1 de outubro de 2009

LUZ DE AMOR

Não me peça conselho, pois jamais eu soube aconselhar, mas, se você me pedir orientação, certamente não lhe negarei.



Aconselhar é ato próprio de quem subjuga o conhecimento. Entretanto, orientar é dever de quem conhece o melhor caminho. Aconselha quem sabe do subjuntivo sem conhecer a razão. Orienta quem na sabedoria do conhecimento alcança de alguém o coração e ali explana a razão e tendo a orientação como meta, pode orientar sem medo de errar e dizer, este é o caminho que deve seguir.



Ninguém jamais poderá me aconselhar, qual a religião que eu deva seguir para melhor comungar com Deus. Mas alguém poderá me orientar e dizer, o melhor de mim repasso a você, o caminho do coração, por que foi aí que encontrei a razão da existência de Deus, acima do bem e do mal, foi no coração que encontrei a desigualdade racial insuflada pela ignorância de quem aconselha. E este, se assemelha ao prisma que recebe do alto a luz de uma única cor, mas espalha nos seus diversos lados, cores diferentes. Aquele que aconselha, jura que a sua cor é a correta, é a real e diz, é por aí que tem que seguir, ouve o meu conselho. Mas quem orienta fala, a luz só tem uma única cor, aquela que vem do alto e é para ela que deve olhar e certamente o seu caminhar será mais iluminado e com certeza seu objetivo será sem dúvida, alcançado, pois só existe uma luz de uma única cor, a saber, a luz da vida, a luz iluminada pelo próprio amor.