segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Morte de um amor

Os dias vão passando lentamente,

Misturamos o ontem com o agora,

E aquele amor que parecia aderente,

Descolado está e – ainda bem-, foi embora.





De repente descobrimos que a paixão,

Aquele desejo louco de estar sempre junto,

Não passa agora de uma imatura ilusão

E nem queremos mais tocar no assunto.





Morreram sonhos, esperanças e paixões,

Renascendo a realidade mais madura.

Nem pensar nas tolas e ingênuas pretensões

Que quase toda uma vida sempre dura.





Linda e adorável essa bela descoberta.

Não ficamos presos àquele ilusório amor,

Deixando que a alma fique sã e mais liberta

Longe daquele fascínio louco e afligidor.