Morte de um amor
Os dias vão passando lentamente,
Misturamos o ontem com o agora,
E aquele amor que parecia aderente,
Descolado está e – ainda bem-, foi embora.
De repente descobrimos que a paixão,
Aquele desejo louco de estar sempre junto,
Não passa agora de uma imatura ilusão
E nem queremos mais tocar no assunto.
Morreram sonhos, esperanças e paixões,
Renascendo a realidade mais madura.
Nem pensar nas tolas e ingênuas pretensões
Que quase toda uma vida sempre dura.
Linda e adorável essa bela descoberta.
Não ficamos presos àquele ilusório amor,
Deixando que a alma fique sã e mais liberta
Longe daquele fascínio louco e afligidor.
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