quinta-feira, 2 de julho de 2009

MÃOS

Mãos que rabiscam o céu com raios de luar;
E que povoam de sonhos minha imaginação...
Que fazem com sutileza minha alma versejar;
E perder do coração a lógica e os pés do chão...

Mãos que desenham fantasias tão etéreas;
E debruçam todo meu coração no espaço...
Fazendo-me ficar muito mais que aérea;
Rendilhando com elas as cores do ocaso...

Mãos que são minhas e ao mesmo tempo não!
Pois uma parte do que faço devo ao mero acaso...
Porém devo as mãos da alma a maior porção...