segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Libertemo-nos

O homem, na essência, é um espírito imortal, usando a vestimenta
transitória da vida física.
A existência regular no corpo terrestre é uma série de alguns
milhares de dias - átomos de tempo na Imortalidade - concedidos
à criatura para o aprendizado de elevação.
A Crosta do Mundo é o campo benemérito, onde cada um de nós
realiza a sementeira do próprio destino.
A ciência é o serviço do raciocínio, erguendo a escola
do conhecimento.
Todos nós somos herdeiros da Sabedoria Infinita do Amor Universal.
Entretanto, sem o arado do trabalho, com que possamos adquirir
os valores inalienáveis da experiência, prosseguiremos colados
ao seio maternal do Planeta, na condição de lesmas pensantes.
Não repouses à frente do dia rápido.
Abre os ouvidos à sinfonia do bem, que se derrama em toda parte.
Abre os olhos à contemplação da verdade que regenera e edifica.
Abre a mente aos ideais superiores que refundem a existência.
Abre os braços ao serviço salutar.
Descerra o verbo à exaltação da bondade e da luz.
Abre as mãos à fraternidade, auxiliando ao próximo.
Abre, sobretudo, o coração ao amor que nos redime,
convertendo-nos fielmente em companheiros do Amigo
Sublime das Criaturas, que partiu do mundo, de braços abertos
na cruz, oferecendo-se à Humanidade inteira.
Cada inteligência tocada pela claridade religiosa, nas variadas
organizações da fé viva, é uma estrela que ilumina os
remanescentes da ignorância e do egoísmo, no caminho terrestre.
Liberta-te e sobe à luz do píncaro, a fim de iluminares a
marcha daqueles mais necessitados que tu mesmo, na jornada
de aperfeiçoamento a libertação.