segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ó DEUS!

Não consigo encontrar-Te apenas nos templos. Eu Te encontro quando abro os olhos, quando falo, ouço e ando. Enxergo-te, bem claro, no perfume da rosa, no som do trovão, na leveza do ar puro, na suavidade do vento, na pureza da água, na perenidade do riacho, na placidez do lago, na impetuosidade das ondas do mar, no instinto do cão fiel, na paciência do
burro, na nuvem que passa, na chuva, na força da eletricidade, nas ondas do rádio e da televisão.

Vejo-Te na semente que rompe a si mesma; no meu corpo, no fígado que elimina as gorduras; no coração, que pulsa; no cérebro, que pensa; na respiração que traz vida.

Vejo-Te no olhar das pessoas, no timbre de suas vozes, na atenção que me dão, nos olhinhos da criança, no andar do velho, na alvorada, no crepúsculo, na hora silenciosa, na inspiração, nos ideais superiores e Te pressinto na consciência.
Obrigado! Obrigado!