quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

SABER E FAZER

“Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” – Jesus. (JOÃO, 13:17)

Entre saber e fazer, existe singular diferença.

Quase todos sabem, poucos fazem.

Todas as seitas religiosas, de modo geral, somente ensinam o que constitui o bem.

Todas possuem serventuários, crentes e propagandistas, mas os apóstolos de cada uma escasseiam cada vez mais.

Há sempre vozes habilitadas a indicar os caminhos.
É a palavra dos que sabem.
Raras criaturas penetram valorosamente a vereda, muita vez em silêncio, abandonadas e incompreendidas.
É o esforço supremo dos que fazem.

Jesus compreendeu a indecisão dos filhos da Terra e, transmitindo-lhes a palavra da verdade e da vida, fez a exemplificação máxima, através de sacrifícios culminantes.

A existência de uma teoria elevada envolve a necessidade de experiência e trabalho.
Se a ação edificante fosse desnecessária, a mais humilde tese do bem deixaria de existir por inútil.

João assinalou a lição do Mestre com sabedoria.
Demonstra o versículo que somente os que concretizam os ensinamentos do Senhor podem ser bem-aventurados.
Aí reside, no campo do serviço cristão, a diferença entre a cultura e a prática, entre saber e fazer.