segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

A Dor

Amiga inseparável dos meus dias,

Quanto sofri sob a pesada cruz

Que me vergava os pobres ombros nús,

Comprimindo-me o peito de agonias.



Bendita companheira de Jesus,

Precursora de eternas alegrias,

Por ti, chorando lágrimas sombrias,

Acendi em minh’alma nova luz.



Agradecendo o cálix de amargura

Que me destes no fel da desventura,

Afastei-me da trilha dos incréus....



Agora sei que sobre o mundo existes,

Ensinando em silêncio às almas tristes

A caminhar na direção dos Céus!