sábado, 3 de janeiro de 2009

Solidão

A rigor, apenas o egoista vive só.

O altruísta jamais se sente abandonado, mesmo quando não tenha encontrado ainda uma companhia.

Quem é solidário desconhece a melancolia, a depressão, a angústia, a falta de alegria de viver.

Muitos se queixam de solidão, apesar de estarem rodeados por dezenas de pessoas; estes são os que ainda não aprenderam a sair de si mesmos.
Os solitários, quase sempre, são os que desejam a felicidade exclusivamente para si.

Aqueles que tomam a iniciativa de amor nunca se sentem desamados.

A Vida é uma permuta constante; quem espere receber algo deve doar aos outros o que deseja ter de volta!
Quem não semeia desconhece as alegrias da colheita.

É claro que a solidão pode ser uma prova para o espírito, mas toda prova existe para ser superada.
Quando a solidão nos martirize, busquemos nos tornar úteis aos nossos semelhantes.

E se, porventura, servindo o próximo em alguma tarefa de beneficência, ainda nos sentirmos sós, isto signifiará que precisaremos aumentar a nossa cota de tempo no trabalho desinteressado aos que sofrem.
Solidão é sinônimo de mãos desocupadas e alma vazia de ideal.