sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

QUANDO A VERDADE SE FAZ LUZ

Faça-se a luz! E a luz foi feita, e com a luz criou-se a vida, e com a vida projetou-se o amor, concluindo o sublime e eterno ternário de Deus.

A vida é eterna, sempre foi e sempre será.

As fases da vida sempre existiram, existem e sempre irão existir, e eternamente será assim. Um barco quando entra no mar, ele tem um percurso a fazer e se o olharmos em sua partida, a saudade será inevitável, por que esta faz parte do amor, esta é um elo de convivência, e quando esse elo se rompe, é como se parte de nós se rompesse também.

É quando temos a sensação de perda, é quando temos a sensação de que algo nos falta, por que aquele barco desapareceu de nossa visão, sumindo do alcance de nossas vistas. Mas, para o entendido, ele sabe que o barco continua a existir, ele sabe que aquele barco prossegue sua viagem, apesar de não o avistar mais, mas sabe também, que aquele barco chegará ao seu destino.

A vida é assim, a vida é semelhante ao barco que enfrenta as largas ondas de provas, mas que altaneiro singra as águas do destino, sob a luz de um sol risonho cor anil e de inúmeras noites estreladas.

Certo dia alguém me disse em sonho: Atenta e observa que o teu corpo é semelhante a um barco, e cujo comandante é tua alma. O tempo é o mar em que navegas, mas existirá um lugar em que deves atracar o teu barco e dele deves sair para um descanso merecido, até que eu te designe a comandar outro barco.

Dama da noite, assim navegaste neste tempo que foi o teu mar, das ondas que abraçaste, fizeste marolas de solidariedade, desprendimento, carinho e amor.

Chegaste ao teu porto seguro e assim o descanso a ti, se faz merecido.

Outras obras e missões te aguardam, mas antes de iniciá-las, descanse em paz.