segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

ANO MORTO, ANO POSTO

É tanta a urgência da vida

que ela verte homicida!

Ao rei que urgia morrer

nem o deixaram arrefecer



Outro lhe sucedia

à hora do mesmo dia



Vejam pois se vale viver

neste estado suicida

ou se é melhor aprender

a usufruir desta vida.


Do erro fazemos escola

e apesar de tudo perdido

prestes a pedirmos esmola

à busca de outro sentido

quase rota a sacola...



Erguemo-nos sem nunca ter

percebido nem lido

qual seria essa mola

nesta energia que assola

e que nos ergue após caídos

sem nos sentirmos esvaídos

quando o infortúnio bate à porta

com a alma quase morta.



Com confiança nos erguemos

sempre em união permanente

na esperança que a toda a gente

devemos.