sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Quantas aranhas a tecer nossas teias!

Pessoas envoltas em teias, em dramas,


esquecem o caminho, se atritam nas tramas,


e choram, reclamam, escondem seus rostos,

e vão, nem sei onde, curar tanta dor.




Quanto veneno injetado em meu corpo,


o sangue anoitece e se arrasta no esgoto,


e o rio acontece, corredeiras no mangue...


Caminhos fechados, nem sei onde vou.




Volto pra teia e grito o Teu nome!

Canto um mantra, quem sabe amanheço?


Quem sabe acordo: primavera, setembro,


janelas abertas e virei beija-flor?