domingo, 31 de janeiro de 2010

Gritos de Minh’alma

Uma desesperança permanente

Onde o preservar o ser humano já não existe

Ausência dos carinhos plenos

Que no olhar completava admiração

Dor que acompanhou no medo do sentimento

Hoje as seqüelas ainda vivas,

maltrata corpo doente

Uma fadiga mental que na tristeza do olhar

se vê ao longe

Onde ficou meus anseios?

Parados na incerteza que impregnou minha vida

No dia quente o frio do olhar distante

Na noite fria o gelo da saudade

No tempo a dor de quem não entende

Meus braços já não acompanham

Mente distante onde a primavera levou

Tudo... Sonhos submergidos!

Grita alma cansada de tentar

Entender, aceitar, compreender

Já não vejo a imagem com nitidez

Não lembro dos carinhos com tanta freqüência

Mas sei que no meu coração

sempre sangra saudade.